EVANGELIZAR NO CORAÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS:
"Sou missionário, sou Povo de Deus; sou índio, caboclo mestiço, fazendo da vida a missão. Aqui nesta grande tapera da Igreja Amazônica sou mensageiro de um Deus que é irmão... Somos filhos da Igreja do Norte, missionários desta região. Formamos a comunidade nesta geografia que temos nas mãos. Aprendemos a ouvir a mensagem de um Deus que nos fala na brisa, nas águas, nas flores, no chão... Jesus Cristo nosso guia, anima o nosso caminhar; nos aponta o caminho certo e de braços abertos vem nos ensinar" (Manoel Neris, Manacapuru, Prelazia de Coari-AM)

sábado, 28 de setembro de 2013

DOM MARCOS CELEBRA NAS CASAS FLUTUANTES DE COARI: 28.09.2013




Na nossa região do Rio Solimões existe um fenômeno chamado as casas flutuantes. Casas flutuantes ficam sobre toras de madeira que, molhadas, duram décadas. Quem mora por aqui diz que essas casas são como peixes. Morrem se ficarem fora d'água. Elas são construídas para suportar bem esse balanço que é constante e que aumenta quando cai uma tempestade ou passa um barco grande. Mas, quando o rio ou o lago seca, se elas se apoiarem sobre o terreno, que é irregular, o estrago vai ser grande.


Elas bóiam graças a flutuadores. São sempre quatro ou cinco toras de uma madeira chamada açacu. Fora d'água elas secam e se estragam em menos de dois anos. Mas molhadas, duram décadas. E em cima delas, as famílias vivem, montam bares, vendas. Toda família tem seu barco. Seja uma canoa pequena, a remo, ou um barco com motor potente. Senão, ninguém sai do lugar.
 






Na cidade de Coari existem mais de 100 casas flutuantes. Para atender os moradores destas moradias todo especiais a Paróquia Sant’Ana e S. Sebastião começou a visitar as famílias que moram nos flutuantes. As pessoas têm as dificuldades de se locomoverem de canoas para as igrejas na cidade, sobretudo na parte da noite. Para facilitar a vida cristã dessas pessoas a paróquia vai até elas.

Algum tempo atrás o Papa Francisco disse aos sacerdotes que eles precisam sentir cheiro das ovelhas. As famílias são visitadas, as crianças se prepara para o Sacramento do Batismo e até um grupo de pessoas se prepara para o Sacramento da Crisma e do Matrimônio.

O trabalho missionário com os moradores nos flutuantes assumiu em modo especial a Pastoral da Criança na pessoa da Missionária da P. da Criança Dulcinéia (Néia). Ela com a sua equipe visita as casas nas águas, evangeliza e orienta pastoralmente.









Uma vês por mês os moradores dos flutuantes se reúnem numa determinada casa para a celebração da Santa Missa. Se celebra também outros sacramentos, o povo é evangelizado e as famílias são santificadas.










Quem sabe os moradores das casas flutuantes em Coari vão ganhar um dia uma capela flutuante parecida àquela que se encontra em Manacapuru: a Capela Rosa Mística!








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