A Sexta-feira Santa da Paixão. “Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão”.
“Nós anunciamos
Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos! (1Cor 1,23).
Terra de Vera e Santa Cruz foi o nome dado ao Brasil pelos portugueses, logo
após o seu descobrimento por Pedro Álvares Cabral. “O Brasil, esta terra adorada,
por Ti abençoada foi logo ao nascer. Sem Jesus o Brasil, Pátria amada, não pode
ser grande, não pode viver”.
Na Sexta-feira Santa
não celebramos a Eucaristia, porque a Igreja tem uma longa tradição de não
celebrar Missa na Sexta-Feira Santa. A comunidade dos batizados se reúne para
comemorar e reviver a Paixão do Senhor. A Igreja contempla Cristo que,
morrendo, se oferece como vítima ao Pai, para libertar toda a humanidade do
pecado e da morte. Nós adoramos nesta celebração o mistério de nossa salvação e
dispomos nosso coração na fé e no arrependimento, para que possamos ser curados
e santificados pelo sacrifício de Cristo.
A celebração da Sexta-feira da Paixão tem 04 partes:
• Paixão proclamada: Liturgia da Palavra
• Paixão invocada: Solene Oração Universal
• Paixão venerada: Adoração da Cruz
• Paixão comungada: Comunhão eucarística
Hoje parecemos
assistir ao desaparecimento progressivo do símbolo da cruz. Desaparece das
casas dos vivos e das tumbas dos mortos, e desaparece, sobretudo do coração de
muitos homens e mulheres a quem incomoda contemplar um homem cravado na cruz.
Não devemos estranhar isto, pois já São Paulo falava de falsos irmãos que
queriam abolir a cruz: "Pois há muitos dos quais muitas vezes eu vos disse
e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo" (Fl 3, 18).
Por isso precisamos confessar hoje: “Nós Te adoramos, ó Cristo e Te bendizemos,
porque pela tua Santa Cruz, remiste o mundo”.
A Solene celebração da Sexta-feira da Paixão, na Catedral de Coari (AM), acontece ás 15:00h. Em seguida
haverá a procissão do Cristo Morto.
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